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O Instituto de Design de Guimarães (IDEGUI) acolheu no dia 7 de Dezembro de 2022 pelas 17h30, o Debate IDEGUI 10+10.

Constituído em 2012, como uma associação sem fins lucrativos e de natureza privada, o IDEGUI - Instituto de Design de Guimarães - Associação para a Regeneração Económica, teve como promotores o Município de Guimarães e a Universidade do Minho.

Com a sua criação pretendia-se enfatizar as ligações entre o Design, a Arquitetura e a Engenharia e tornar possível uma articulação entre criatividade e tecnologia, estimulando um ambiente de inovação, afirmando-o como uma plataforma para o desenvolvimento do conhecimento, colaboração e experimentação no domínio do Design.

Desde a sua génese o IDEGUI manifestou a sua vocação para servir as empresas dotando-as de capacidade diferenciadora e valorizando os seus produtos industriais com incorporação de design, constituindo um parceiro de relevo na modernização e competitividade do tecido produtivo.

Com o Debate IDEGUI 10+10 pretendeu-se refletir sobre os primeiros dez anos desta instituição e ponderar o presente e o seu futuro.

O debate contou com um painel de ilustres personalidades:


- O Professor António M.Cunha, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, que à data de criação do IDEGUI era Reitor da Universidade do Minho;
- O Dr. Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães;
- O Professor Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho, que em 2011 integrou a Comissão Instaladora Pró-Curso em Design do Produto;
- O Dr. Paulo Coelho Lima, CEO da Lameirinho – Indústria Têxtil, S.A., membro do Conselho Geral do IDEGUI;
- A Designer Tânia Braga, alumni da Licenciatura em Design de Produto.

O debate foi moderado pelo Professor Paulo Cruz, Presidente do Instituto de Design e da Escola de Arquitetura, Arte e Design, e que integrou a Comissão Instaladora Pró-Curso em Design do Produto, de que foi Diretor entre 2013 e 2018.

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2020 | 𝐏𝐫𝐨𝐣𝐞𝐭𝐨 𝐅𝐔𝐑𝐍𝐈𝐒𝐇: Melhoria do espaço público em contexto pandémico


No âmbito do projeto FURNISH - Fast Urban Responses for New Inclusive Spaces and Habitat, iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT)*, uma equipa de professores e investigadores do Lab2PT (EAUM/ICS), em colaboração com membros da unidade I+D+Arq I&D, da Universitat Politècnica de València, coordena a iniciativa AEIOU - Amplification Element for Interactive Open Urbanism. O AEIOU visa promover estratégias que melhorem a vivência e mobilidade do espaço público em contexto pandémico COVID-19, pela integração temporária de elementos urbanos móveis. 


Para Bruno Figueiredo, um dos investigadores responsáveis pelo projeto, “face ao contexto atual de cancelamento em massa de celebrações populares anuais em cidades europeias - como Las Fallas, em Valência, o Dia de São Patrício, em Dublin, o Carnaval, em Veneza, entre muitos outros - o AEIOU foi desenvolvido para dar o que o mundo precisa num momento de isolamento e tristeza: felicidade e um sentimento de união e de conectividade com a comunidade, para ajudar a amplificar a alegria da música e das festas tradicionais em todos os lugares!”


O projeto responde a um dos principais desafios identificados na cidade de Guimarães: manter a expressão cultural das festas Nicolinas no espaço público de modo seguro. Dada a impossibilidade de encontros sociais, o projeto propõs a inserção no espaço público de Guimarães de dispositivos móveis que amplificassem o som do “Toque Nicolino”, replicando o poder unificador desta celebração através do som. Pretende-se gerar novas formas de expressão de um evento tradicional, por meio de interação acessível ao maior número de pessoas, difundindo o sentimento positivo que está presente no desfile do Pinheiro.


O projeto, que se encontra em exposição no Instituto de Design de Guimarães, até ao dia 18 de Dezembro, foi coordenado pela EAUM em parceria com o Instituto de Design - entidade que apoiou o fabrico digital dos elementos urbanos móveis - e teve o apoio institucional do Município de Guimarães. 


* EIT Urban Mobility é uma iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) que financia o projeto FURNISH. A sua ação visa acelerar mudanças positivas na mobilidade para tornar os espaços urbanos mais habitáveis. Saiba mais em: iturbanmobility.eu.

Cartaz da Exposição Design de Produto a Norte

A exposição Design de Produto a Norte deixa bem patente exemplos de resiliência, adaptabilidade e inovação da indústria, em áreas de aplicação muito distintas e que, entre outras, abrangem: mobiliário; iluminação; peças sanitárias; torneiras; objetos de decoração; botijas de gás e vitrinas de refrigeração comercial.

 

Estes produtos recorrem a materiais tão diversos como: a cortiça, o aço e materiais poliméricos; o betão e materiais compósitos e cerâmicos; a prata, a madeira e o couro; o mármore, o alumínio, o cobre e o latão.

 

Os trabalhos do designer Carlos Aguiar que aqui se mostram, são, segundo o próprio “a negação voluntária e assumida da ideia de design de autor”, com “produtos correntes” que “procuram utilizar a tecnologia apropriada às necessidades para que daí decorra uma pegada ecológica mais empenhada e solidária” e que ambicionam “encontrar a sua mais-valia social nas vantagens que trazem aos utilizadores em diferentes tarefas do dia a dia sendo também acessíveis ao maior número de pessoas”.

 

Os trabalhos selecionados do designer Toni Grilo, constituem excelentes exemplos da importância da inovação constante como estratégia de diferenciação da oferta das empresas nacionais, bem como da pertinência da criação, reconversão e consolidação de marcas.

 

Os trabalhos selecionados da empresa José Júlio Jordão, Lda., que contaram com o trabalho de Hélder Cação e Ricardo Abreu, dois jovens designers de produto licenciados na Universidade do Minho, evidenciam a aposta no design de uma indústria Vimaranense que alcançou uma posição de líder no mercado nacional e uma presença muito significativa no mercado internacional.

 

Durante o período da exposição será implementado um programa de serviço educativo que garantirá o envolvimento da comunidade escolar e sensibilizará o público para fatores tão diversos e importantes como: as tecnologias de fabrico; o caráter identitário dos materiais usados; a ergonomia, o funcionamento e a polivalência dos produtos expostos; a adequação a diferentes mercados; a colaboração entre empresas; a manutenção de imagem no mercado com evolução de tecnologia.

© 2020 Instituto Design Guimarães

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Tel. 253 510 801     Email: info@idegui.org

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